Hoje
Ao descansar das ruas
Quando apenas as criaturas noturnas estavam despertas
Recorro ao colar em meu pescoço.
Das diversas cores
Foi o branco que levei aos lábios
Rogando perdão pelo azedume amargo no peito.
Da espada julgadora em mãos
Me vi transtornado, confuso em lamentação.
Pois triste é aquele que se permite fazer do Amor a raiva.
Esquece tudo em que acredita
E se perde por mal dizeres.
Faz de si acusador
Perdendo o calor do colo
Carinho que outrora sempre soube oferecer.
Injusto é o sentimento
Que te faz errado por te-lo direito de sentir.